2010-05-22
Freedom
I’ve been given this gift of life
But I don’t know how...
To open it
I’ve been given this life
But I don’t know how to live it
I’m learning more each day
Just how feebly I am
I’m learning more each day
Just how feebly I am
Is there some crazy strength
That keeps driving me on again
Graces that I ? away are the cause
To need someone
There is a binding going on
Something that is ? my heart and soul
And is holding me... close
So... close
I can’t let go
Freedom, Freedom
There why I was made for
That’s what I want, in your arms
And so I rather into your grace ?
In your hands
And I’m walking to a place
Where I find myself again
(….)
Free from this darkness in me
Free from this haze
Free from this world that olds my soul
I want to be free
Freedom
Into your arms again
Into your arms again
And then given this gift of life
But I don’t know how
I should open it
(I’m sure that it’s a gift, but I can’t seem to open it)
I’m learning more each day
Just how feebly I am
Is there some strength
And drives me on
Is a binding going on
Something is ? into my soul
That’s why I was made for
Free from this darkness
Free from this haze that surround me
Free ? grace and wrapped in your arms of life
But I want to be free
In your arms
Around into your arms of life
That’s the only place I want to be
Free ? my Grace
Wrapped in to your arms of life
You captivated my soul
More than I remember
(….)
Free from this darkness in me
Free from this haze
Free from this world that olds my soul
I want to be free
Freedom
…
2010-04-26
My name is Khan

O Filme
A verdade do conhecimento da vida,
só se completa com o conhecimento
dos que a vivem!
- Autor desconhecido
- Autor desconhecido
2010-03-01
Etty
Dentro de mim há um poço muito fundo. E lá dentro está Deus. Às vezes consigo lá chegar. Mas acontece mais frequentemente haver pedras e cascalho no poço, e aí Deus está soterrado. Então é preciso desenterrá-lo.
Imagino que há pessoas que rezam com os olhos apontados ao céu. Esses procuram Deus fora de si. Há igualmente pessoas que curvam profundamente a cabeça e a escondem nas mãos, penso que essas procuram Deus dentro de si.
-Etty Hillesum, Diário 1941-1943,pag 112
Imagino que há pessoas que rezam com os olhos apontados ao céu. Esses procuram Deus fora de si. Há igualmente pessoas que curvam profundamente a cabeça e a escondem nas mãos, penso que essas procuram Deus dentro de si.
-Etty Hillesum, Diário 1941-1943,pag 112
2010-01-29
Conferencia
- E então, para onde vamos agora? Pergunta a alma.
- Eu preciso descansar, vamos dormir. Responde o corpo.
Com voz arrastada a mente fala: - Eu tenho de ir para um sítio onde não precise de pensar mais, o peso de cada pensamento faz estremecer os alicerces dos neurónios que me sustêm, também tenho de parar por uns instantes.
- Eu acompanho-vos. Responde o espírito, que embora esteja sentado nas nuvens a meditar, enquanto por instinto continua a procurar vislumbrar nuvens mais altas, não evita de estar atento a esta pequena conferencia.
(um breve silencio)
- Pois eu… quero continuar! Comenta com firmeza, a alma.
(um silencio prolongado)
- CONTINUAR?! Continuar para onde? Questiona surpreso o resto do grupo em uníssono!
- Continuar, simplesmente continuar, seguir, bem vocês sabem… não parar!
- A alma passou-se! Intervém o corpo, e continua: sugiro que saboreies uma macieira, a ver se te acalmas… se relaxas, pelo menos por uns instantes para que nos deixes descansar um pouco.
- Eu não consigo sentir o aroma da macieira, nem saborear o seu corpo, nem tão pouco aquecer com o seu calor, isso é para ti corpo. A tua macieira não chega aqui onde eu estou! Responde a alma.
- Pensa no cansaço que todos sentimos, pensa na necessidade que todos temos de nos desligar uns dos outros nem que seja por breves momentos para recuperar forças, pensa que todos nós precisamos de nos ausentar para recuperar o equilíbrio. Comenta calmamente, a mente.
- Pensar? Eu não sei o que isso é mente. Isso é para ti que falas a língua do corpo e a do espírito, onde eu estou os teus pensamentos não chegam!
Do alto das nuvens, o espírito dirigisse para cima e apela à alma: minha querida, eu sou o que mais perto estou de ti, e entendo bem que não saibas o que é o cansaço, pois eu raramente estou só. Tenho céus de nuvens.. cada nuvem é o espírito de alguém que me acompanha, tenho mundos de sois, cada sol é o espírito de alguém que eu acompanho. Tal com tu, também não paro, mas hoje também eu preciso, do meu mundo, com o meu sol, com a minha nuvem.
- Mundos? Meu querido espírito, eu não sei o são! Onde estou não existem mundos, nem sois, nem nuvens, nem tempo, nem cansaço… Aqui onde estou existes tu com todos os teus ditos mundos, todas as energias de todos os pensamentos, todo calor de todos os corpos… Aqui onde estou existe a essência de todos vós, mas…
(... mas o corpo por agora venceu... vou dormitar, a alma fica aqui à espera.. )
- Eu preciso descansar, vamos dormir. Responde o corpo.
Com voz arrastada a mente fala: - Eu tenho de ir para um sítio onde não precise de pensar mais, o peso de cada pensamento faz estremecer os alicerces dos neurónios que me sustêm, também tenho de parar por uns instantes.
- Eu acompanho-vos. Responde o espírito, que embora esteja sentado nas nuvens a meditar, enquanto por instinto continua a procurar vislumbrar nuvens mais altas, não evita de estar atento a esta pequena conferencia.
(um breve silencio)
- Pois eu… quero continuar! Comenta com firmeza, a alma.
(um silencio prolongado)
- CONTINUAR?! Continuar para onde? Questiona surpreso o resto do grupo em uníssono!
- Continuar, simplesmente continuar, seguir, bem vocês sabem… não parar!
- A alma passou-se! Intervém o corpo, e continua: sugiro que saboreies uma macieira, a ver se te acalmas… se relaxas, pelo menos por uns instantes para que nos deixes descansar um pouco.
- Eu não consigo sentir o aroma da macieira, nem saborear o seu corpo, nem tão pouco aquecer com o seu calor, isso é para ti corpo. A tua macieira não chega aqui onde eu estou! Responde a alma.
- Pensa no cansaço que todos sentimos, pensa na necessidade que todos temos de nos desligar uns dos outros nem que seja por breves momentos para recuperar forças, pensa que todos nós precisamos de nos ausentar para recuperar o equilíbrio. Comenta calmamente, a mente.
- Pensar? Eu não sei o que isso é mente. Isso é para ti que falas a língua do corpo e a do espírito, onde eu estou os teus pensamentos não chegam!
Do alto das nuvens, o espírito dirigisse para cima e apela à alma: minha querida, eu sou o que mais perto estou de ti, e entendo bem que não saibas o que é o cansaço, pois eu raramente estou só. Tenho céus de nuvens.. cada nuvem é o espírito de alguém que me acompanha, tenho mundos de sois, cada sol é o espírito de alguém que eu acompanho. Tal com tu, também não paro, mas hoje também eu preciso, do meu mundo, com o meu sol, com a minha nuvem.
- Mundos? Meu querido espírito, eu não sei o são! Onde estou não existem mundos, nem sois, nem nuvens, nem tempo, nem cansaço… Aqui onde estou existes tu com todos os teus ditos mundos, todas as energias de todos os pensamentos, todo calor de todos os corpos… Aqui onde estou existe a essência de todos vós, mas…
(... mas o corpo por agora venceu... vou dormitar, a alma fica aqui à espera.. )
2010-01-27
Madalena
Talvez seja o ritmo..
Que parece dar voz ao bater de coração.
Que me leva a crer que todos os momentos do meu dia,
Têm significado.
Talvez seja "essa voz"..
Que parece gritar a força do que sinto.
Que me leva a crer que todos os sentimentos do meu dia,
Têm significado.
Talvez seja a humildade dessas palavras..
Que parecem dar vida ao que não sei dizer.
Que me leva a crer que tudo o que falo, tudo o que calo,
Tem significado.
Talvez seja a força dessas mesmas palavras..
Que exigem o que nunca quis exigir.
Que me leva a crer que esta minha forma de ser,
Tem um significado.
Talvez pudesse ser o apelo a Jesus,
A pedir Perdão!
Mas..
Cristo não espera que lhe peça perdão por "estar vivo".
Talvez seja,
Porque dispensa qualquer explicação,
Qualquer porquê,
Simplesmente, toca-me na alma!
Madalena (Segundo Acto - Tema interpretado por Amália Rodrigues)
Letra de Frei Hermano da Câmara
Eu soube, num sonho, que aí com Simão
Jantáveis, ó Cristo, de faces radiosas
E trago-vos bálsamos, trago-vos de rosas
E trago mil beijos de límpida unção...
Deixai que estas lágrimas tão dolorosas
Vos verta nos pés que iluminam o chão,
Esses pés de marfim,
Que me enchem de santa e fremente paixão,
E lembram as bases do meigo jasmim!...
Quero o eterno amor, quero o eterno amor, um amor sem vergonha,
Sem trave e sem fim, sem trave e sem fim...
Jesus Nazareno, meu sol, meu Senhor, Jesus Nazareno, meu sol, meu Senhor...
Ó Cristo e deixai que esses pés vos alague,
De prantos assim!...
Talvez que este choro os meus crimes apague,
Talvez que esta dor meus remorsos esmague,
Talvez que esta angústia me faça um jardim!
Que eu chore, que eu gema,
Numa dor sem fim,
Aos pés de quem fez da virtude um poema, da virtude um poema!
Deixai que eu enxugue com estes cabelos
Os pés já banhados por dor tão suprema,
E bálsamos verta, talvez porque tema
Que os prantos vos firam os pés com seus gelos,
Com sua postema
E amarga paixão,
Ó Cristo, Ó vidente de meigos anelos,
Jesus Nazareno o perdão e perdão, Jesus Nazareno o perdão e perdão!
Que parece dar voz ao bater de coração.
Que me leva a crer que todos os momentos do meu dia,
Têm significado.
Talvez seja "essa voz"..
Que parece gritar a força do que sinto.
Que me leva a crer que todos os sentimentos do meu dia,
Têm significado.
Talvez seja a humildade dessas palavras..
Que parecem dar vida ao que não sei dizer.
Que me leva a crer que tudo o que falo, tudo o que calo,
Tem significado.
Talvez seja a força dessas mesmas palavras..
Que exigem o que nunca quis exigir.
Que me leva a crer que esta minha forma de ser,
Tem um significado.
Talvez pudesse ser o apelo a Jesus,
A pedir Perdão!
Mas..
Cristo não espera que lhe peça perdão por "estar vivo".
Talvez seja,
Porque dispensa qualquer explicação,
Qualquer porquê,
Simplesmente, toca-me na alma!
Madalena (Segundo Acto - Tema interpretado por Amália Rodrigues)
Letra de Frei Hermano da Câmara
Eu soube, num sonho, que aí com Simão
Jantáveis, ó Cristo, de faces radiosas
E trago-vos bálsamos, trago-vos de rosas
E trago mil beijos de límpida unção...
Deixai que estas lágrimas tão dolorosas
Vos verta nos pés que iluminam o chão,
Esses pés de marfim,
Que me enchem de santa e fremente paixão,
E lembram as bases do meigo jasmim!...
Quero o eterno amor, quero o eterno amor, um amor sem vergonha,
Sem trave e sem fim, sem trave e sem fim...
Jesus Nazareno, meu sol, meu Senhor, Jesus Nazareno, meu sol, meu Senhor...
Ó Cristo e deixai que esses pés vos alague,
De prantos assim!...
Talvez que este choro os meus crimes apague,
Talvez que esta dor meus remorsos esmague,
Talvez que esta angústia me faça um jardim!
Que eu chore, que eu gema,
Numa dor sem fim,
Aos pés de quem fez da virtude um poema, da virtude um poema!
Deixai que eu enxugue com estes cabelos
Os pés já banhados por dor tão suprema,
E bálsamos verta, talvez porque tema
Que os prantos vos firam os pés com seus gelos,
Com sua postema
E amarga paixão,
Ó Cristo, Ó vidente de meigos anelos,
Jesus Nazareno o perdão e perdão, Jesus Nazareno o perdão e perdão!
You're the Voice's
We have
The chance to turn the pages over
We can write what we want to write
We gotta make ends meet before we get much older
We're all someone's daughter
We're all someone's son
How long can we look at each other
Down the barrel of a gun?
You're the voice try and understand it
Make a noise and make it clear
Whoa oh oh
We're not gonna sit in silence
We're not gonna live in fear
Whoa oh oh
This time
We know we all can stand together
We have the power to be powerful
Believing we can make it better
We're all someone's daughter
We're all someone's son
How long can we look at each other
Down the barrel of a gun?
You're the voice try and understand it
Make a noise and make it clear
Whoa oh oh
We're not gonna sit in silence
We're not gonna live in fear
Whoa oh oh
2010-01-21
House T3. Ep.12
"Time changes nothing. Doing things changes things. Doing nothing leaves things exactly the way they were."
-House, M.D.
-House, M.D.
2010-01-20
Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
-William E Henley
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
-Tradução de André C S Masini
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
-William E Henley
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
-Tradução de André C S Masini
2009-12-31
40 Horas..
Passam poucos minutos das 40 horas, das 40 horas que decorreram desde de que o meu corpo deixou pela última vez aquele estado de graça onde as forças são recuperadas e o equilíbrio físico restabelecido, sim, esse estado que é comummente designado por: dormir.
É o último dia deste ano, e uma vez mais já estou atrasado para o meu último dormir deste ciclo que se aproxima do fim, também este último estado de latência vai ter que ser rápido, aliás como parecem todos desde de algum qualquer ano que já passou.
Revejo a velocidade com que passaram estas ultimas 40 horas, e inconscientemente estou a rever a rapidez com que passou este ultimo ano, este ano em que senti que iria ser “diferente”, “especial” e que de facto foi, e ao mesmo tempo pergunto-me se outras pessoas têm este sentir, esta certeza de que algo de importante vai acontecer, algo que fará de alguma forma mudar alguma coisa na rotina diária, no tradicional, na forma de viver, de sentir, de procurar, de estar, até no respirar. Pergunto-me se é o facto de sentir “isso” antecipadamente que faz com que as respostas venham até nós, ou se somos nós que as descobrimos porque sentimos que as iríamos encontrar. Confuso? É provável, pois não parece existir grande diferença, mas na verdade existe, talvez não no destino, mas sim no caminho. Seja como for, suponho que este ano vou comprovar esta pseudo-teoria, pois novamente sinto que este ano que vem, também será de alguma forma “diferente”!
E de onde vem esta “certeza”, este “sentir”? Talvez da força do querer de ter esta certeza, de querer esse sentir, pois quando não de mim que vem, vem da inspiração que a historia uma vez mais me relembra ao falar-me de todos os heróis e heroínas que passaram neste mundo. Não quero com isto dizer que não conheço alguns, na verdade conheço muitos(as), mas como estou aqui a partilhar as suas vidas, torna-se por vezes mais difícil para mim descobri-los(as) em todos os seus pequenos actos banais mas com heroísmo que realizam um pouco todos os dias. Estranho, como heróis que já viveram parecem por vezes mais fáceis de encontrar, quando tenho tantos que fisicamente tocam a minha mão, com ternura me mostram o seu sorriso, com carinho me fazem sentir o calor do seu abraço!
A todos estes que me deixam ouvir a sua voz, dedico uma frase de Etty Hillesum (uma heroína do passado) que chegou até mim por uma heroína (do presente):
“Vou ajudar-te Deus, a não me abandonares”.
É o último dia deste ano, e uma vez mais já estou atrasado para o meu último dormir deste ciclo que se aproxima do fim, também este último estado de latência vai ter que ser rápido, aliás como parecem todos desde de algum qualquer ano que já passou.
Revejo a velocidade com que passaram estas ultimas 40 horas, e inconscientemente estou a rever a rapidez com que passou este ultimo ano, este ano em que senti que iria ser “diferente”, “especial” e que de facto foi, e ao mesmo tempo pergunto-me se outras pessoas têm este sentir, esta certeza de que algo de importante vai acontecer, algo que fará de alguma forma mudar alguma coisa na rotina diária, no tradicional, na forma de viver, de sentir, de procurar, de estar, até no respirar. Pergunto-me se é o facto de sentir “isso” antecipadamente que faz com que as respostas venham até nós, ou se somos nós que as descobrimos porque sentimos que as iríamos encontrar. Confuso? É provável, pois não parece existir grande diferença, mas na verdade existe, talvez não no destino, mas sim no caminho. Seja como for, suponho que este ano vou comprovar esta pseudo-teoria, pois novamente sinto que este ano que vem, também será de alguma forma “diferente”!
E de onde vem esta “certeza”, este “sentir”? Talvez da força do querer de ter esta certeza, de querer esse sentir, pois quando não de mim que vem, vem da inspiração que a historia uma vez mais me relembra ao falar-me de todos os heróis e heroínas que passaram neste mundo. Não quero com isto dizer que não conheço alguns, na verdade conheço muitos(as), mas como estou aqui a partilhar as suas vidas, torna-se por vezes mais difícil para mim descobri-los(as) em todos os seus pequenos actos banais mas com heroísmo que realizam um pouco todos os dias. Estranho, como heróis que já viveram parecem por vezes mais fáceis de encontrar, quando tenho tantos que fisicamente tocam a minha mão, com ternura me mostram o seu sorriso, com carinho me fazem sentir o calor do seu abraço!
A todos estes que me deixam ouvir a sua voz, dedico uma frase de Etty Hillesum (uma heroína do passado) que chegou até mim por uma heroína (do presente):
“Vou ajudar-te Deus, a não me abandonares”.
2009-12-17
Destruição
Que o homem pode destruir a vida é tão milagroso como a façanha de ele a poder criar, pois a vida é o milagre, o inexplicável. No ato de destruição, o homem coloca-se acima da vida, ele transcende a si mesmo como uma criatura. Assim, a melhor escolha para um homem, na medida em que ele é levado a transcender a si mesmo, é criar ou destruir, amar ou odiar.
That man can destroy life is just as miraculous a feat as that he can create it, for life is the miracle, the inexplicable. In the act of destruction, man sets himself above life; he transcends himself as a creature. Thus, the ultimate choice for a man, inasmuch as he is driven to transcend himself, is to create or to destroy, to love or to hate.
- Erich Fromm
That man can destroy life is just as miraculous a feat as that he can create it, for life is the miracle, the inexplicable. In the act of destruction, man sets himself above life; he transcends himself as a creature. Thus, the ultimate choice for a man, inasmuch as he is driven to transcend himself, is to create or to destroy, to love or to hate.
- Erich Fromm
2009-11-27
2009-11-18
Basicamente
O que é que nos impede de falar quando calamos?
O que nos impele a falar quando poderíamos calar?
Descobri só duas razões: tu e eu!
Algum tipo de receio, algum tipo de dúvida,
alguma falha no meu ser,
Bloqueia as palavras que dão o justo peso à alma
que penso ser minha.
Algum tipo de força, algum tipo de certeza,
algum tipo de elegância do teu ser,
Fazem redimir por palavras o justo peso
da tua alma perante a minha.
Mas não é a redenção da minha alma que me reabilita,
É sim a tua, diante da minha, que o faz!
Pois neste momento, a firmeza da alma que chama por mim,
Depende do sorrir da alma, que chama por ti.
O que nos impele a falar quando poderíamos calar?
Descobri só duas razões: tu e eu!
Algum tipo de receio, algum tipo de dúvida,
alguma falha no meu ser,
Bloqueia as palavras que dão o justo peso à alma
que penso ser minha.
Algum tipo de força, algum tipo de certeza,
algum tipo de elegância do teu ser,
Fazem redimir por palavras o justo peso
da tua alma perante a minha.
Mas não é a redenção da minha alma que me reabilita,
É sim a tua, diante da minha, que o faz!
Pois neste momento, a firmeza da alma que chama por mim,
Depende do sorrir da alma, que chama por ti.
2009-11-02
2009-10-26
The Holiday
What I'm trying to say is, I understand the feeling as small and as insignificant as humanly possible. And how it can actually ache in places you didn't know you had inside you. And it doesn't matter how many new haircuts you get, or gyms you join, or how many glasses of chardonnay you drink with your girlfriends... you still go to bed every night going over every detail and wonder what you did wrong or how you could have misunderstood. And how in the hell for that brief moment you could think that you were that happy. And sometimes you can even convince yourself that he'll see the light and show up at your door. And after all that, however long all that may be, you'll go somewhere new. And you'll meet people who make you feel worthwhile again. And little pieces of your soul will finally come back. And all that fuzzy stuff, those years of your life that you wasted, that will eventually begin to fade.
- Nancy Meyers
- Nancy Meyers
2009-10-08
500 Days of Summer

- Eu não te vi...
- Não devias estar a olhar!
Se Tom aprendeu algo,
é que não se pode atribuir
um grande significado cósmico
a um simples evento terreno.
Coincidência. É o que tudo é.
Nada mais que coincidência.
Tom finalmente aprendeu
que não existem milagres.
Não existem coisas
como o destino.
Nada está destinado a ser.
Ele sabia. Ele tinha
certeza disso agora,
... tinha bastante certeza.
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