2009-05-29

Happy Birthday Dear

Took a little more time to get here, but I know that you don’t mind, you know that I didn’t write it before because… I was feeling it.



Some more than another,
But there are those days always happier.
Sometimes more than another,
But there are those hearts Always Extraordinary.
Some more than another,
But there are lives that always bright stronger.
Everyday with you is Happier,
Every heart close to you rises in Enhancement,
Every life touched by you gets Brighter.

2009-05-27

Moving (II)

I’m back to my window. I notice that the trees are quieter and the clouds are gone. Today it’s me who asks: - Why don’t you move? Was it a dream the day I’ve lived with you yesterday? This heavy weight on my heart tells me that is not so, it was real.

Without moving I face the clear wide blue sky, the same way that he without moving gently looks back at me, as if asking: - What is that you want from me today?

- I need to repaint you! I say.

Smiling, he speaks: - Repainting me? What do you mean?

I humbly reply: - Her smile is all over your greatness, and today I need your help to hide it, so I could miss her a little less.

Almost laughing by my words, but with tenderness for my feelings he says: - You can repaint me as many times as you need, but that won’t take her smile from me... is not on me that her smile lives, I’m just showing you the wideness of her smile that is spread in your heart.

2009-05-26

Moving

I have a wonderful view from a small openness on my window. I see how the top of some trees gently move at the touch of this delicate breeze that today seems to touch the same way my soul. I see how these trees seem to be waving to the clouds high above, and how those white clouds gently move across this shining blue sky, the same blue sky that today seems to be speaking to me, by asking: - Why don’t you move to?

He’s right, I’m immobile and I know why, but that was not the question, the question is “Why don’t I move?”

I check my certainties and they are set. I check my fears, and they are set to, except for a lonely one that I’m gone leave for last. Finally I check my heart, and by the certainty of its simple smile, I know that he also is set to go. So, why I’m not moving? I find once again that only lonely fear: Leaving her heart behind!

I check her certainties, they seem to be set to her, they seem to vary to me. I check her fears, I’ve found some, and in despite of trying to be at her side fighting them, that chance as never been giving to me, they are her fears, I suppose that is her belief that are hers to be taking care. Finally I check her heart, and by the certainty of it’s beautiful smile, I feel that is set to go, but the answer to the question: - Why don’t you move?, is nothing more than a sad smile…

“The heart knows what the heart wants”, and when he's heard, no uncertainty no fear will prevent it from moving, it feels that urgency in letting it flow, and there is nothing that it can do about it to stop it. Every heart that as ever truly loved knows this.

I know this… How well I know this, and after finding out that everything that was mine to give was given, that there’s nothing more that one heart alone can do, I’ve made my peace with mine, no more reasons are found to be frozen, that’s why I must leave my lonely fear behind and start moving again!

2009-05-25

O velhote (VI)

Lado a lado, de mãos dadas iniciaram a caminhada até ao lago, a distância era pequena, mas transformada numa pequena maratona pela solidez da idade que cada um deles carregava, no entanto eles não sentiam esse peso, pois a ajuda-los tinham um par de asas que aliviava qualquer peso que algum deles pudesse sentir, eram as asas feitas daquele material que nenhum homem por mais inteligente que fosse conseguia reproduzir, que nenhuma mulher por maior que fosse o seu coração conseguiria perpetuar, as asas eram feitas daquele material enigmático que só ganha vida pelo acto de fé que existe entre corações que só parecem ter vida se dividirem os batimentos.

Enquanto caminham ela diz: - Diz-me! (Com o tempo ela aprendeu a fazer perguntas! Isto não é nada de extraordinário em qualquer relacionamento, não é nada de estranho em qualquer relação recente, mas o tempo… o tempo parece apagar a importância das perguntas, o tempo parece fazer acreditar que já se sabe tudo, que já não há mais nada para descobrir, o tempo encontra sempre forma de testar qualquer relacionamento na quantidade de perguntas que se mantém ou diminui, quando se continua a perguntar, continua-se a acreditar, quando se deixa de perguntar a ausência de progressão estabelece-se).

- Lembraste há muitos anos atrás, de me dizeres que já não precisavas de mim? Que tinhas aprendido a viver sem mim, mas que tinhas optado por continuar a amar-me, que era essa a tua vontade. Como é possível, amares-me tanto e não precisares de mim? Perguntou ela.

Tinha sido verdade, ele tinha dito essas palavras, e embora não parecessem fazer sentido ele sabia que eram verdadeiras, e embora não fosse fácil, tinha de tentar mostrar-lhe o que significavam. Então ele disse: -Existem muitas razões para se amar alguém, e uma delas passa pela “necessidade”… a necessidade de sentir amor no coração, esse vazio em geral é sempre preenchido por alguém, pela necessidade de sentir que existe um sentido para esta vida, ter alguém ao lado que nos faça sentir especiais dá outro sentido à vida, pela necessidade que temos de partilhar, pela necessidade de um abraço, pela necessidade se sentir o calor de outro corpo, pela necessidade de combater a solidão, pela necessidade segurar a mão de alguém sempre que algum tipo de medo ensombra a vida… ter alguém que preencha estas necessidades é o que consciente ou inconsciente nos faz amar esse alguém, é a tendência natural, amarmos quem nos ama, amar quem fica ao nosso lado. Eu aprendi a prescindir destas necessidades para puder continuar a amar-te, como não estavas a meu lado, tive de prescindir de precisar de ti, para puder continuar a amar-te...

Lembras-te daquela frase que um dia li e que me fez alguma confusão “Não se troca o amor pela pessoa amada”?

- Sim. Responde ela. Então ele continua: - Não sei se a percebes bem, o que esta frase diz é que muitos corações desistem do amor para conseguirem continuar a amar “uma determinada pessoa”, aquela pessoa que dá conforto à maioria das necessidades que têm. Eu não troquei, eu optei por manter os dois, o Amor e continuar a Amar-te, mas para isso tive que aprender a não precisar de ti. Preferi continuar a sentir o Amor e a sentir-te a Ti.

2009-05-24

2009-05-22

2009-05-19

Perguntei a um sábio


Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração.

- William Shakespeare

2009-05-12

Gibran's words


Demonstration of love are small,
Compared with the great thing that is back of them.

-(Gibran's words quoted from Mary Haskell's journal dated 28th April 1922)

2009-05-11

O velhote (V)

Tem as mãos doridas pelo peso do tempo, e sabe que ela também, no entanto não resiste a procurar a mão dela enquanto abre a porta para o jardim, para o próximo passeio que estão prestes a empreender, para mais um momento de vida que sabe que está prestes a saborear. Momento de vida, pois ela é o relógio dele, quando ela não está o tempo surge na sua forma mais normal, tic-tac, tic-tac, esteja ele onde estiver, é a dizer tic-tac que a vida fala com ele.

Momento de vida, sempre que ela está, pois o tempo pára… Pára como aconteceu no momento em que nascemos, parou para todos aqueles que nos esperavam, que nos amaram ainda mesmo antes de terem visto a nossa face; pára como irá a acontecer no momento em que morrermos e todos os que nos amam estarão lá para dizer adeus; pára como acontece de cada vez que um coração descobre que está apaixonado; pára como acontece em todos os momentos que existe um abraço repleto de amor entre dois serem que sabem que vão estar separados pelo indeterminismo do tempo; pára como acontece no momento de ansiedade que antecede a separação desses dois seres… na verdade o tempo continua a passar, é a vida que pára por uns instantes!

Momento de vida, sempre que ela está, pois agora é o tempo que pára e a vida que segue, deixa de existir o antes, o depois, o ontem ou o amanhã, o tempo é vivido como se fosse um único instante, como se a vida fosse aquele único instante, o instante que é vivido junto a ela, seja por um segundo ou por uma vida, não existe distinção! O tempo não tem o peso da distância dos seus instantes, mas sim da intensidade das emoções que proporciona em cada instante. Junto a ela cada instante, era uma vida!

Tem as mãos bastante doridas pelo peso do tempo, mas como sabe que ele gosta de sentir o toque dela, põe de lado uma vez mais as dores e acede em dar-lhe a mão com a mesma delicadeza que o fez muitos anos atrás, pela primeira vez. Um simples “dar as mãos”, ele sempre banalizou este simples gesto, nunca percebeu a importância de outras mãos que procuraram a dele davam aquele simples gesto, até sentir a necessidade na sua mão de sentir a dela. Só com ela ele percebeu, aquele simples gesto, é mais que um simples toque de pele, é agora um toque de alma, um toque de coração, um abraço constante, um aconchego indescritível, uma harmonia total e completa entre todos os pequenos pedaços que constituíam o seu mundo, é um desprendimento total e completo de tudo o que não é paz, é um condensar nesse gesto a certeza de que se está onde se deveria estar, a fazer o que se deveria estar a fazer, com quem se deveria estar... é o estar presente no aqui e no agora!

Ambos doridos nas mãos, ele com mais algumas dores de costas e a ficar com falta de ar pelo esforço que tem de fazer para abrir a porta, recebe a ajuda dela, e dessa forma, juntos conseguem mais essa pequena façanha, o caminho está agora aberto, e com um sorriso ela diz:
- Vamos?
Ao qual ele responde com um brilho nos olhos:
- Sempre!

2009-05-07

O velhote (IV)


Uma suave brisa que deixa o mar para atravessar infindáveis campos de feno, sem lhes tocar dá vida a esses campos. Era assim que ela caminhava para ele, era assim que ela atravessava aqueles mantos de robes, era dessa forma que uma vez mais ela conseguia deixar um rasto de vida por onde passava… e toda essa vida dirigia-se para ele (“atenção às palpitações”, pensava ele para sí).

– Demoraste muito! Diz ela a sorrir. – Só o instante que te perdi de vista! Responde ele também a sorrir enquanto pensa (“se tu soubesses… que nesse pequeno instante esbarrarei contra os peitos da robusta enfermeira, que te perdi para te encontrar logo de seguida, que por ti tinha conseguido ver uma vez mais como a vida me sorria, e que a contagem do número de vezes que me apaixonei novamente tinha aumentado em duas”), mas não valia a pena estar a dizer-lhe aquelas banalidades. Sim banalidades, pois o caminho de regresso a ela, nunca tinha sido uma questão de ser difícil ou fácil, longo ou breve, era simplesmente o caminho que ele fazia porque tinha de ser feito, porque só nele ele se encontrava, só na procura dela é que ele se descobria.

Estavam novamente juntos, estava novamente completo, e para ter a certeza que não sonhava, não conseguiu impedir um carinhoso beijo nos lábios dela.

2009-05-05

O velhote (III)


Caminha agora com toda a calma, sem pressas, pois embora não a esteja a ver consegue sentir em cada átomo do seu corpo a vida que naquele momento existe naquela sala, a vida que sabe brotar dela. Procura posicionar-se no horizonte de vista dela, para que saiba que ele chegou, que a aguarda. Através daqueles arco-íris de robes, os olhares de ambos conseguem encontrar-se, e sem que ninguém perceba pois ela tem também o talento de emanar diferentes emoções para várias pessoas ao mesmo tempo, os olhos dela iluminam-se para ele, e por uns instantes todas as dores do corpo desaparecem, todas as pequenas preocupações são reduzidas a nada, e ainda a saborear as ondas de se ter apaixonado uma vez mais por ela, há uns instantes atrás, sabe que uma nova vaga dessas ondas está a caminho.

Imóvel, junto à porta que os levará até ao lago ele observa como a improbabilidade da vida se revela uma vez mais. É para um grupo de idosos que olha, mas o que vê são jovens corações a pular de vida, como se uma qualquer alma bondosa estivesse a distribuir doces a crianças que raramente sentiram o seu sabor. A vida é extraordinária, ela é extraordinariamente linda, e ele um abençoada por através dela conseguir ver os sorrisos que a vida insiste em mostrar, todos os dias, das mais variadas formas, a quem tiver aberto o coração para os ver.

Ele nota que não está a ser fácil para ela fazer com que a deixem ir… ter com ele, e por uns instantes observa algumas das bengalas que abundam naquela sala, e começa a imaginar o que aconteceria se ele as usasse para abrir caminho… mas não, essa não era a forma dele ser, nunca o foi. Ele nunca se impôs, nunca quis impor nada na vida dela, ele amava-a da forma que melhor sabia, da única forma que sabia que se deixaria amar, “pelo significado da palavra em si”, amar porque é isso o que o coração deseja, sem imposições, sem medos, sem comparações, sem projecções, sem restrições, sem orgulhos, sem vaidades, sem impaciência, sem ciúme, sem mentiras, sem mas de qualquer espécie e mesmo sem retribuição, pois ele senil como por vezes parece ser, continua a acreditar que o amar existe por si só, transcende a necessidade de ser amado. Mas qualquer destes argumentos está a mais, pois amá-la é algo que ele sempre fez naturalmente, como que se não existisse qualquer alternativa, como respirar… sim, a vida uma vez mais mostra a sua face, era tão simples como isso, respirar e amá-la, foi o que ele sempre mais precisou para viver!

2009-05-03

O velhote (II)

Após revirar o quarto à procura da pantufa certa, ele lá a encontra, e agora todo equipado com robe e pantufas da mesma tonalidade, não perde mais um segundo, imediatamente inicia a volta para junto dela numa “Marcha atlética” (um correr sem correr). Sorri para si mesmo pois está a conseguir manter um bom ritmo, em trinta segundos já chegou a metade do percurso, mais trinta e chegará à sua meta, ao seu destino, ao seu lar, chegaria a ela. “Ela”, essa palavra sempre foi o suficiente para ele em todos os momentos decisivos, “Ela”, essa palavra sempre esteve com ele de uma forma ou de outra no caminhar diário pela vida, assim como estava prestes a estar naquele preciso momento, pois um instante de distracção com “Ela” e foi o suficiente para tropeçar numa das pantufas, o que o fez cambalear ao longo de três passos directo para os braços da nova enfermeira. Sorte de ambos, ela tinha tanto de simpatia como de robustez. Ela tinha chegado há uma semana, ainda não o conhecia, ainda não conhecia a paixão dele por “Ela”, a única coisa que a enfermeira tinha reparado é que ele andava sempre a correr, e após este choque com ela, e depois de o ajudar a recompor a simpática enfermeira diz-lhe calmamente: - Tenho reparado que você anda sempre a correr, se calhar seria melhor não beber tantos líquidos, assim não teria de correr tantas vezes para o WC! Ele tenta conciliar o pensamento de amaldiçoar uma vez mais o raio da pantufa, com os 43 segundos que acabou de perder, com um: - Claro, claro, que devolve à simpática enfermeira, não tem tempo para lhe explicar que não é para o WC que corre, mas sim para algo mais importante, o seu mundo!

Para não correr mais riscos, para não perder mais um segundo desnecessariamente, procura inspirar-se no caminhar dela, calmo, altivo, atento, constante, que sempre a levou até onde ela sempre quis. Resultou e eis que finalmente chega à sala comum. Por uns instantes o seu coração sofre novamente uma alteração cardíaca, desta vez não por a ver, mas sim por a não ver. Tirando um grupo de idosos que parece muito animado num canto da sala, ela não está! Ele já passou por isto muitas vezes, de correr para ela e quando lá chega ela não está, ele aprendeu a encontra-la, ele sabe que tem de fechar os olhos, sabe que para a encontrar tem de sentir onde ela se encontra.

Por vezes a vida parece revela-se inexplicavelmente simples, por vezes deixa-se ver sem qualquer tipo de mistério, a todos aqueles que sabem o que procuram e como o devem procurar.

Mal ele fechou os olhos, soube onde ela estava, soube que ela continua onde sempre esteve, perto dele. Era tão óbvio, ela estava ali mesmo, naquela mesma sala… ela era o centro de atenção daquele entusiástico grupo de idosos, devia ter percebido logo, um grupo animado daqueles é coisa rara naquele sítio. Ele continuava a não conseguir vê-la pois existiam pessoas entre eles, mas sabia que era ali que estava, bastava ouvir o sonoro cantar da voz de vida que emanava daquele entusiástico grupo de idosos, ele sabia muito bem o que os estava a fazer cantar daquela forma.

E dessa forma invulgar, a olhar para traseiros de robes de todas as cores… ele apaixona-se uma vez mais por Ela.

2009-05-02

O velhote (I)

Espera ansiosamente na sala comum daquele lar. Aquele lar que ambos imediatamente concordaram que tinha de ser aquele quando o viram pela primeira vez. Tinha nos jardins aquela paz que ela gostava de sentir para melhor por em palavras os mares de sentimentos que sempre viveram com ela, os mares de sentimentos que faziam limpar a alma a todos os que tinha oportunidade de os vislumbrar. Tinha também o lago, que ele dizia gostar de olhar pois trazia-lhe paz, mas na verdade era mais um desculpa dele, para ela não perceber que pelo canto do olho, a paz vinha de estar a vê-la. Ela percebia os pequenos truques dele, mas não se importava, pois apesar de lhe ter dito muitas vezes que não era nada de especial, sempre soube que por alguma razão ele sempre sentiu paz a olhar para ela, mesmo agora que a sua face tinha as marcas do tempo, ela sabia pelos olhos dele que continuava lindíssima. Estava a ficar caquéctico pensava ela por vezes, numa tentativa de tentar perceber aquele fascínio, mas as pessoas assim não conseguem ser coerentes, e ele era-o com ela!

Uma hora depois ela surge no corredor, embora com algumas dores de costas e de pernas não deixa que isso impeça o seu andar altivo, nem que esconda o seu sorrir para as pessoas com quem se cruza. Prestes a sentir que está a ter um pequeno ataque de coração, resmunga consigo próprio nestas palavras: “ò velhote, vê se te acalmas, tens quase oitenta anos, já tens boa idade para saber controlar a ansiedade que sentiste a primeira vez que soubeste que era Ela”.

Ao chegar a ele, baixa ligeiramente a cabeça, e por cima dos óculos que usa, ilumina-lo como sempre faz com aquele doce olhar. Apesar dela se manter imóvel, ele percebe que ela abana ligeiramente a cabeça com um ligeiro sorriso paciente enquanto parece pensar “ai,ai, que vou fazer contigo!”. Que fez ele desta vez, fica a pensar! Então ela diz-lhe: - Sabes que adoro azul, mas podias ter trazido as pantufas com a mesma cor de azul! Novamente.. Não.., resmunga ele para si mesmo, na pressa de ir ter com ela, trocou as pantufas. - Espera um momento por favor diz-lhe, volto já. E com o cinto do robe a arrastar pelo chão, vai o mais rápido que pode ao quarto, trocar uma das pantufas, enquanto que, prático como é pensa “vou despachar um par de pantufas, e comprar mais três pares da mesma tonalidade, pois não posso perder mais tempo a estar sem ela para andar atrás das pantufas… e já agora será que troquei a fralda?”.