2009-03-31

Fragile

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If blood will flow when flesh and steel are one
Drying in the colour of the evening sun
Tomorrow's rain will wash the stains away
But something in our minds will always stay

Perhaps this final act was meant
To clinch a lifetime's argument
That nothing comes from violence
And nothing ever could
For all those born beneath an angry star
Lest we forget how fragile we are

And on and on the rain will fall
Like tears from a star
Like tears from a star
And on and on the rain will say
How fragile we are
How fragile we are..

2009-03-19

Kahlil Gibran

Each and every one of us, dear Mary, 
must have a resting place somewhere.
The resting place of my soul is a beautiful grove 
where my knowledge of you lives.
(Extract from one of Gibran's letters dated 8th November 1908)

I realized that all the trouble 
I ever had about you 
came from some smallness or fear in myself.
(Extract from Mary Haskell's journal dated 12th June 1912)

2009-03-09

[Raio de Lua]

Recordo como sol sempre me aqueceu,
No entanto raramente senti o seu embalo.
Lembro bem como lua sempre me iluminou,
Mas excepcionalmente sentia o seu fascínio.
Sim, o sorrir sempre me acompanhou, quase instintivamente,
Assim como o simples bater de asas de um qualquer pássaro livre.
Também as palavras sempre brotaram de mim.
Da mesma forma que uma fonte jorra gotas de água,
Naturalmente e frias.

Agora já não é assim!

Rasgando pelas trevas do mundo,
Despedaçando qualquer fragmento de escuridão do meu ser,
Ele invoca o meu espírito, para mais uma jornada.
Embalado pelo seu calor, desperto não só para o dia,
Ressuscito para a vida que vou viver nesse dia.
É desta forma encantada que o sol agora se declara todos os dias.
E embalado por ele, respiro cada segundo de vida.
Até que…

Saudoso por ter de me deixar, liberta-me ao descoberto da noite.
E assim ficamos, em paz, enquanto se afasta, a contemplar-nos em silêncio.
Como só acontece com os seres que se conhecem desde de sempre.
Como duas almas que já não necessitam de palavras,
Pois existem não separadas, mas sim numa alma maior!
É neste limbo que vivo com a ausência do sol.
Até que…

Rasgando pelas trevas da noite,
Iluminando de vida todos os recantos de mim.
Ela seduz todos os meus sentidos para mais uma aventura.
Enfeitiçado pelo seu encanto, apresso-me a seguir o meu espírito,
Que velozmente me deixou, para cavalgar uma doidice desenfreada.
Quer sentir todos e cada um dos seus raio>s de luz.
É desta forma alucinante, que a Lua se revela uma vez mais.
E fascinado por ela, vivo cada segundo de vida.
Até que…

Por vezes o tempo é generoso.
Permite que a lua chegue antes do sol partir.
E ao primeiro chamamento dos dois,
Liberto-me da minha dimensão terrena,
Para a eles me juntar.
E numa ansiedade infantil,
Assim ficamos os três, à espera!
Até que…

Começo a sentir,
Como o Sol transborda todos os limites o seu ardor,
Como a Lua extravasa todas as fronteiras do seu esplendor.
E por uns instantes perco os dois de vista,
Tal é a intensidade da força de alma que emitem!

E sabes porque?

Tu chegaste...
È a veemência de Ti que agora nos abraça.
E nesse instante delicioso,
Tu és a Lua, e o Sol, e a Luz, e o Calor, e o Embalo.
E nós… nós somos três simples pontos nesta obra mística,
Preenchida pela imagem de ti!

Não consigo evitar de sorrir para o Sol e para a Lua,
De ver como suspiram pelas sensações que lhes trazes!
Ponho a minha mão no sol, para o acalmar.
Passo-a pela face da lua, para a serenar.
E num sussurro, digo a ambos:
- “Eu sei”!

Inebriados de ti,
Ainda conseguem dar-me um último sinal de compreensão.
E mesmo antes de se adunarem uma vez mais,
Ambos respondem ainda incrédulos:
- É assim, sempre que ela aparece… e nunca o consegue evitar!

Sorrio agora para ti, enquanto os meus olhos dizem aos teus:
- Acontece o mesmo comigo, e não consegues evitá-lo!