"Time changes nothing. Doing things changes things. Doing nothing leaves things exactly the way they were."
-House, M.D.
2010-01-21
2010-01-20
Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
-William E Henley
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
-Tradução de André C S Masini
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate;
I am the captain of my soul.
-William E Henley
Do fundo desta noite que persiste
A me envolver em breu - eterno e espesso,
A qualquer deus - se algum acaso existe,
Por mi’alma insubjugável agradeço.
Nas garras do destino e seus estragos,
Sob os golpes que o acaso atira e acerta,
Nunca me lamentei - e ainda trago
Minha cabeça - embora em sangue - ereta.
Além deste oceano de lamúria,
Somente o Horror das trevas se divisa;
Porém o tempo, a consumir-se em fúria,
Não me amedronta, nem me martiriza.
Por ser estreita a senda - eu não declino,
Nem por pesada a mão que o mundo espalma;
Eu sou dono e senhor de meu destino;
Eu sou o comandante de minha alma.
-Tradução de André C S Masini
2009-12-31
40 Horas..
Passam poucos minutos das 40 horas, das 40 horas que decorreram desde de que o meu corpo deixou pela última vez aquele estado de graça onde as forças são recuperadas e o equilíbrio físico restabelecido, sim, esse estado que é comummente designado por: dormir.
É o último dia deste ano, e uma vez mais já estou atrasado para o meu último dormir deste ciclo que se aproxima do fim, também este último estado de latência vai ter que ser rápido, aliás como parecem todos desde de algum qualquer ano que já passou.
Revejo a velocidade com que passaram estas ultimas 40 horas, e inconscientemente estou a rever a rapidez com que passou este ultimo ano, este ano em que senti que iria ser “diferente”, “especial” e que de facto foi, e ao mesmo tempo pergunto-me se outras pessoas têm este sentir, esta certeza de que algo de importante vai acontecer, algo que fará de alguma forma mudar alguma coisa na rotina diária, no tradicional, na forma de viver, de sentir, de procurar, de estar, até no respirar. Pergunto-me se é o facto de sentir “isso” antecipadamente que faz com que as respostas venham até nós, ou se somos nós que as descobrimos porque sentimos que as iríamos encontrar. Confuso? É provável, pois não parece existir grande diferença, mas na verdade existe, talvez não no destino, mas sim no caminho. Seja como for, suponho que este ano vou comprovar esta pseudo-teoria, pois novamente sinto que este ano que vem, também será de alguma forma “diferente”!
E de onde vem esta “certeza”, este “sentir”? Talvez da força do querer de ter esta certeza, de querer esse sentir, pois quando não de mim que vem, vem da inspiração que a historia uma vez mais me relembra ao falar-me de todos os heróis e heroínas que passaram neste mundo. Não quero com isto dizer que não conheço alguns, na verdade conheço muitos(as), mas como estou aqui a partilhar as suas vidas, torna-se por vezes mais difícil para mim descobri-los(as) em todos os seus pequenos actos banais mas com heroísmo que realizam um pouco todos os dias. Estranho, como heróis que já viveram parecem por vezes mais fáceis de encontrar, quando tenho tantos que fisicamente tocam a minha mão, com ternura me mostram o seu sorriso, com carinho me fazem sentir o calor do seu abraço!
A todos estes que me deixam ouvir a sua voz, dedico uma frase de Etty Hillesum (uma heroína do passado) que chegou até mim por uma heroína (do presente):
“Vou ajudar-te Deus, a não me abandonares”.
É o último dia deste ano, e uma vez mais já estou atrasado para o meu último dormir deste ciclo que se aproxima do fim, também este último estado de latência vai ter que ser rápido, aliás como parecem todos desde de algum qualquer ano que já passou.
Revejo a velocidade com que passaram estas ultimas 40 horas, e inconscientemente estou a rever a rapidez com que passou este ultimo ano, este ano em que senti que iria ser “diferente”, “especial” e que de facto foi, e ao mesmo tempo pergunto-me se outras pessoas têm este sentir, esta certeza de que algo de importante vai acontecer, algo que fará de alguma forma mudar alguma coisa na rotina diária, no tradicional, na forma de viver, de sentir, de procurar, de estar, até no respirar. Pergunto-me se é o facto de sentir “isso” antecipadamente que faz com que as respostas venham até nós, ou se somos nós que as descobrimos porque sentimos que as iríamos encontrar. Confuso? É provável, pois não parece existir grande diferença, mas na verdade existe, talvez não no destino, mas sim no caminho. Seja como for, suponho que este ano vou comprovar esta pseudo-teoria, pois novamente sinto que este ano que vem, também será de alguma forma “diferente”!
E de onde vem esta “certeza”, este “sentir”? Talvez da força do querer de ter esta certeza, de querer esse sentir, pois quando não de mim que vem, vem da inspiração que a historia uma vez mais me relembra ao falar-me de todos os heróis e heroínas que passaram neste mundo. Não quero com isto dizer que não conheço alguns, na verdade conheço muitos(as), mas como estou aqui a partilhar as suas vidas, torna-se por vezes mais difícil para mim descobri-los(as) em todos os seus pequenos actos banais mas com heroísmo que realizam um pouco todos os dias. Estranho, como heróis que já viveram parecem por vezes mais fáceis de encontrar, quando tenho tantos que fisicamente tocam a minha mão, com ternura me mostram o seu sorriso, com carinho me fazem sentir o calor do seu abraço!
A todos estes que me deixam ouvir a sua voz, dedico uma frase de Etty Hillesum (uma heroína do passado) que chegou até mim por uma heroína (do presente):
“Vou ajudar-te Deus, a não me abandonares”.
2009-12-17
Destruição
Que o homem pode destruir a vida é tão milagroso como a façanha de ele a poder criar, pois a vida é o milagre, o inexplicável. No ato de destruição, o homem coloca-se acima da vida, ele transcende a si mesmo como uma criatura. Assim, a melhor escolha para um homem, na medida em que ele é levado a transcender a si mesmo, é criar ou destruir, amar ou odiar.
That man can destroy life is just as miraculous a feat as that he can create it, for life is the miracle, the inexplicable. In the act of destruction, man sets himself above life; he transcends himself as a creature. Thus, the ultimate choice for a man, inasmuch as he is driven to transcend himself, is to create or to destroy, to love or to hate.
- Erich Fromm
That man can destroy life is just as miraculous a feat as that he can create it, for life is the miracle, the inexplicable. In the act of destruction, man sets himself above life; he transcends himself as a creature. Thus, the ultimate choice for a man, inasmuch as he is driven to transcend himself, is to create or to destroy, to love or to hate.
- Erich Fromm
2009-11-27
2009-11-18
Basicamente
O que é que nos impede de falar quando calamos?
O que nos impele a falar quando poderíamos calar?
Descobri só duas razões: tu e eu!
Algum tipo de receio, algum tipo de dúvida,
alguma falha no meu ser,
Bloqueia as palavras que dão o justo peso à alma
que penso ser minha.
Algum tipo de força, algum tipo de certeza,
algum tipo de elegância do teu ser,
Fazem redimir por palavras o justo peso
da tua alma perante a minha.
Mas não é a redenção da minha alma que me reabilita,
É sim a tua, diante da minha, que o faz!
Pois neste momento, a firmeza da alma que chama por mim,
Depende do sorrir da alma, que chama por ti.
O que nos impele a falar quando poderíamos calar?
Descobri só duas razões: tu e eu!
Algum tipo de receio, algum tipo de dúvida,
alguma falha no meu ser,
Bloqueia as palavras que dão o justo peso à alma
que penso ser minha.
Algum tipo de força, algum tipo de certeza,
algum tipo de elegância do teu ser,
Fazem redimir por palavras o justo peso
da tua alma perante a minha.
Mas não é a redenção da minha alma que me reabilita,
É sim a tua, diante da minha, que o faz!
Pois neste momento, a firmeza da alma que chama por mim,
Depende do sorrir da alma, que chama por ti.
2009-11-02
2009-10-26
The Holiday
What I'm trying to say is, I understand the feeling as small and as insignificant as humanly possible. And how it can actually ache in places you didn't know you had inside you. And it doesn't matter how many new haircuts you get, or gyms you join, or how many glasses of chardonnay you drink with your girlfriends... you still go to bed every night going over every detail and wonder what you did wrong or how you could have misunderstood. And how in the hell for that brief moment you could think that you were that happy. And sometimes you can even convince yourself that he'll see the light and show up at your door. And after all that, however long all that may be, you'll go somewhere new. And you'll meet people who make you feel worthwhile again. And little pieces of your soul will finally come back. And all that fuzzy stuff, those years of your life that you wasted, that will eventually begin to fade.
- Nancy Meyers
- Nancy Meyers
2009-10-08
500 Days of Summer

- Eu não te vi...
- Não devias estar a olhar!
Se Tom aprendeu algo,
é que não se pode atribuir
um grande significado cósmico
a um simples evento terreno.
Coincidência. É o que tudo é.
Nada mais que coincidência.
Tom finalmente aprendeu
que não existem milagres.
Não existem coisas
como o destino.
Nada está destinado a ser.
Ele sabia. Ele tinha
certeza disso agora,
... tinha bastante certeza.
2009-09-28
Barcarolle
O tempo voa e sem regressar Carrega nossos carinhos, Para longe deste oásis feliz O tempo voa para sempre Zéfiros ardentes, Nos envolvam com suas carícias! Zéfiros ardentes, Dêem-nos seus beijos! Seus beijos! Seus beijos! Ah! Bela noite, oh noite de amor, Sorri às nossas alegrias, Noite tão mais doce que o dia, Oh linda noite de amor! Oh linda noite de amor! Ah! Sorri às nossas alegrias, Noite de amor, oh noite de amor | Le temps fuit et sans retour Emporte nos tendresses, Loin de cet heureux séjour Le temps fuit sans retour. Zéphyrs embrasés, Versez-nous vos caresses, Zéphyrs embrasés, Donnez-nous vos baisers! vos baisers! vos baisers! Ah! Belle nuit, ô nuit d'amour, Souris à nos ivresses, Nuit plus douce que le jour, Ô belle nuit d'amour! Ô belle nuit d'amour! Ah! Souris à nos ivresses! Nuit d'amour, ô nuit d'amour! |
- Barcarolle from 'Les contes d'Hoffmann' by Offenbach
2009-09-27
O querer da Alma
A alma manda na proporção do querer,
E enquanto não quiser,
Suas ordens não são executadas,
Porque é a vontade que dá a ordem de ser uma vontade
Que nada mais é que ela própria.
Logo, não manda plenamente,
E esta é a razão por que não faz o que manda.
Porque, se estivesse em sua plenitude,
Não mandaria que fosse, porque já seria.
- Santo Agostinho, Confissões
2009-09-25
A mulher perfeita
Certa tarde, conta uma antiga história sufi, Nasrudin tomava chá e conversava com um amigo sobre a vida e o amor.
- Por que você nunca se casou, Nasrudin?, perguntou o amigo.
- Bem, respondeu, Nasrudin, para dizer a verdade, passei toda a minha juventude a procurar a mulher perfeita. No Cairo conheci uma moça linda e inteligente, com olhos que pareciam olivas pretas, mas ela não era muito cortês. Depois, em Bagdá, conheci uma mulher de alma generosa e amiga, mas não tínhamos muitos interesses em comum. Muitas mulheres passaram pela minha vida, mas em cada uma delas faltava alguma coisa, ou alguma coisa estava demais. Então, um dia, eu a conheci. Era linda, inteligente, generosa e bem-educada. Tínhamos tudo em comum. Na verdade, ela era perfeita.
E então, replicou o amigo de Nasrudin, o que aconteceu? Por que você não se casou com ela?.
Pensativo, Nasrudin sorveu mais um gole de chá e concluiu: Infelizmente, parece que ela estava à procura do homem perfeito.
- Da tradição Sufi
- Paulo Coelho - Histórias para os pais, filhos, e netos - Volume I
- Por que você nunca se casou, Nasrudin?, perguntou o amigo.
- Bem, respondeu, Nasrudin, para dizer a verdade, passei toda a minha juventude a procurar a mulher perfeita. No Cairo conheci uma moça linda e inteligente, com olhos que pareciam olivas pretas, mas ela não era muito cortês. Depois, em Bagdá, conheci uma mulher de alma generosa e amiga, mas não tínhamos muitos interesses em comum. Muitas mulheres passaram pela minha vida, mas em cada uma delas faltava alguma coisa, ou alguma coisa estava demais. Então, um dia, eu a conheci. Era linda, inteligente, generosa e bem-educada. Tínhamos tudo em comum. Na verdade, ela era perfeita.
E então, replicou o amigo de Nasrudin, o que aconteceu? Por que você não se casou com ela?.
Pensativo, Nasrudin sorveu mais um gole de chá e concluiu: Infelizmente, parece que ela estava à procura do homem perfeito.
- Da tradição Sufi
- Paulo Coelho - Histórias para os pais, filhos, e netos - Volume I
2009-09-17
Heroes
Where does it come from, this quest, this need to solve life's mysteries when the simplest of questions can never be answered? Why are we here? What is the soul? Why do we dream? Perhaps we'd be better off not looking at all. Not delving, not yearning. But that's not human nature. Not the human heart. That is not why we are here. Yet still we struggle to make a difference, to change the world, to dream of hope; never knowing for certain whom we will meet along the way. Who among the world of strangers will hold our hand, touch our hearts, and share the pain of trying.
We dream of hope, we dream of change, of fire, of love, of death. And then it happens. The dream becomes real and the answer to this quest, this need to solve life's mysteries, finally shows itself like the glowing light of the new dawn. So much struggle for meaning, for purpose, and in the end, we find it only in each other. Our shared experienced in the fantastic and the mundane. The simple human need to find a kindred, to connect, and to know in our hearts that we are not alone.
- Heroes: Volume One: Genesis, T. Kring. Selected monologues.
We dream of hope, we dream of change, of fire, of love, of death. And then it happens. The dream becomes real and the answer to this quest, this need to solve life's mysteries, finally shows itself like the glowing light of the new dawn. So much struggle for meaning, for purpose, and in the end, we find it only in each other. Our shared experienced in the fantastic and the mundane. The simple human need to find a kindred, to connect, and to know in our hearts that we are not alone.
- Heroes: Volume One: Genesis, T. Kring. Selected monologues.
2009-09-10
Fotografia
Um desejo adiado,
Uma despedida antecipada,
Num dia qualquer.
Um momento de tempo sem tempo,
Levou-o lá,
A um sítio qualquer,
E uma improbabilidade qualquer,
Chamou-o ali,
A esse preciso local,
Nesse preciso instante,
Talvez, só para lhe mostrar aquela Fotografia...
Sorriu para ela com carinho,
Sorriu para a vida com porfia,
Indeciso entre agradecer a oferenda,
Ou disputar o atrevimento que a vida teve,
Em invadir a vida dele.
“O dedo de Deus”,
È esse tocar que sente na alma,
Sempre que a vida lhe mostra uma improbabilidade qualquer.
“Por vezes devemos questionar Deus”,
Foram estas as palavras que leu num livro qualquer,
Que o despiram um pouco mais do véu,
Inerente à sua alma.
A vida comanda todos os corações,
Que ainda usam véus.
Comanda os pensamentos, os caminhos, a felicidade,
Das almas que ainda usam véus.
Prescindir dessa autoridade,
Exige deixar cair esse véu,
Esse véu que também protege,
Esse véu firmado num sitio qualquer,
Por um ser qualquer,
Não por elementos quaisquer,
Mas sim por,
Inocência e Fé!
Prescindir desse véu,
É prescindir do alento,
Que na sua improbabilidade própria,
A vida se manifesta sempre que extirpa um suspiro do coração.
Esse é o preço que têm de pagar,
Todos os que se atrevem a procurar serem livres no coração.
Pelo menos, até que encontrem,
Um outro qualquer véu, mais profundo...
Uma despedida antecipada,
Num dia qualquer.
Um momento de tempo sem tempo,
Levou-o lá,
A um sítio qualquer,
E uma improbabilidade qualquer,
Chamou-o ali,
A esse preciso local,
Nesse preciso instante,
Talvez, só para lhe mostrar aquela Fotografia...
Sorriu para ela com carinho,
Sorriu para a vida com porfia,
Indeciso entre agradecer a oferenda,
Ou disputar o atrevimento que a vida teve,
Em invadir a vida dele.
“O dedo de Deus”,
È esse tocar que sente na alma,
Sempre que a vida lhe mostra uma improbabilidade qualquer.
“Por vezes devemos questionar Deus”,
Foram estas as palavras que leu num livro qualquer,
Que o despiram um pouco mais do véu,
Inerente à sua alma.
A vida comanda todos os corações,
Que ainda usam véus.
Comanda os pensamentos, os caminhos, a felicidade,
Das almas que ainda usam véus.
Prescindir dessa autoridade,
Exige deixar cair esse véu,
Esse véu que também protege,
Esse véu firmado num sitio qualquer,
Por um ser qualquer,
Não por elementos quaisquer,
Mas sim por,
Inocência e Fé!
Prescindir desse véu,
É prescindir do alento,
Que na sua improbabilidade própria,
A vida se manifesta sempre que extirpa um suspiro do coração.
Esse é o preço que têm de pagar,
Todos os que se atrevem a procurar serem livres no coração.
Pelo menos, até que encontrem,
Um outro qualquer véu, mais profundo...
2009-09-01
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