Até aqui nada de mais. A “magia” relativa a esta palavra começa quando te apercebes que “aquilo” que ela “classificou” ganha vida… e com vida a classificação atribuída volta para ti, podendo tu, com o tempo atribuir-lhe um novo significado, de acordo com que entretanto a vida te ensinou, com o que a vida te mostrou, com o que cresceste.
Exemplo: A primeira vez que ouvi que a musica “My Imortal”, classifiquei-a de “soberba”, mas com tendências nostálgicas e de tristeza (Estava no sopé da montanha). Após a ter ouvido algumas dezenas de vezes, e com o tempo, a minha classificação mudou para “introspectiva”, agora sem tendências de qualquer espécie (Estava a meio da montanha). Após um longo período de separação, voltou a mim novamente, e novamente a minha classificação mudou, desta vez para “divina”, e agora com tendências de paz (Cheguei ao topo da montanha).
Pode ser que um dia mude novamente, mas até lá é este o substantivo que me liga a ela.
Assim é a vida, assim é a Taxionomia, assim sou Eu e Tu: uma interação contínua!